Smalti é uma pasta vítrea, produzida na Itália, numa
infinidade de maravilhosas cores que os italianos usam com maestria nos seus
mosaicos fantásticos. Quando estive em
Veneza, mais precisamente na Ilha de Murano, quase enlouqueci numa loja cheinha
dessas pecinhas preciosas. De todas as cores,
tons e luzes. Pirei! Isso sem contar os muitos trabalhos prontos que lá existiam, todos utilizando esse material e também os fabulosos millefiores, que são florzinhas de vidro feitas iniciamente num bastão e depois cortadas como verdadeiros rocamboles...
tons e luzes. Pirei! Isso sem contar os muitos trabalhos prontos que lá existiam, todos utilizando esse material e também os fabulosos millefiores, que são florzinhas de vidro feitas iniciamente num bastão e depois cortadas como verdadeiros rocamboles...
Os delicados, graciosos, lindos e adoráveis millefiores - já cortados e em bastão
Nessa loja, que eu ficaria o dia todo e talvez o restinho do
ano (estávamos em abril...rsrs) fui orientada pelo meu querido companheiro a
comprar pelo menos um pouquinho daqueles “caquinhos” lindos e caros, para fazer
algo para mim, como lembrança de viagem.
Como já havia comprado um torquês próprio para o smalti e
louças, o Montolit, resolvi, sem ter muita certeza do que estava
fazendo, acatar a sugestão do meu amor. Escolhi um singelo quadrinho que estava
ali à venda, e pedi a gentil atendente
que fizesse então um kit de tesselas de smalti para que eu conseguisse fazer a
sua reprodução . Fotografei o quadrinho e saí de lá feliz da vida, com um
punhadinho dessas pedrinhas quase preciosas (pelo precinho, claro!).
Escolhi, na vidraçaria que frequento, uma bonita moldura,
bem imperial, cheia de dourados, à altura do material que iria trabalhar. Claro
que não fiz no método italiano, que usa uma espécie de argamassa, colorida de
acordo com o tom da tessela, e faz assim, o seu assentamento. Fiz uma releitura
bem brasileira: colei com cola branca Cascorez e não rejuntei.
Quer saber? Adorei o resultado. Não só eu, pois assim que
uma das minhas alunas o viu, quis fazer uma releitura com as nossas pastilhas
de vidro cristal. E não é que ficou muito legal?
Na sequência, uma outra artista (sim, a aluna que fiz a
primeira releitura é uma grande artista, professora a mais de 30 anos em
pintura em porcelana) muito talentosa também quis fazer a sua releitura. Aí
tivemos a releitura, da releitura, da releitura... Adorei!
A releitura da Lia...
...e a releitura da Liza... (até os nomes são parecidos!)
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