Mandalas - Coral Mosaico

Desde que comecei a fazer mosaicos (e lá se vão quase 15 anos!) faço mandalas. É quase um vício... Mas um vício bom, estimulante, energizante, prazeiroso que me enche de paz e harmonia. 



E acho que consigo transmitir isso nas minhas peças, pois elas são o carro chefe da Coral Mosaicos. A cada dia surgem novas ideias, novas possibilidades a explorar. Sempre que me deparo com alguma mandala diferente, já começo a pensar numa releitura e quando vou executá-la, ela sai com a minha cara, o meu jeito, a minha energia. 

Já sabia do seu efeito terapêutico, mas adorei reler o texto abaixo sobre esse poder e compartilho-o com vocês. 

Mas antes de ler o texto, vai uma dica: as mandalas ficam bem em qualquer ambiente: na sala, numa gostosa varanda, no quarto próximo a cabeceira da cama, num consultório médico, de psicologia, enfim, é quase como o pretinho básico: vai bem com tudo!  

“Mandala é um dos símbolos mais ancestrais de toda humanidade e de uma maneira geral significa círculo. É considerada uma das formas de meditação constante por diversas linhas de pensamento. Utilizada por várias linhas terapêuticas, as mandalas têm o poder de reorganizar naturalmente as energias astrais que estão ao seu redor pelo padrão simétrico e harmônico de suas formas e cores (geometria sagrada).
Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, integração e harmonia. A mandala pode ser utilizada de vários modos: desenvolvimento pessoal, desenvolvimento espiritual, promover cura, harmonização de pessoas e ambientes, rituais, magia, dança, decoração, arte, arquitetura. Então, podemos dizer que a mandala serve para ativar, energizar, irradiar, concentrar, absorver, transformar, transmutar, curar e espiritualizar as pessoas que trabalham com elas, um ambiente que se quer fazer especial ou até mesmo para algo que se quer alcançar.

Na área terapêutica foi Jung quem trouxe as mandalas para os consultórios. Jung pintou sua primeira mandala em 1916. Desde então costumava desenhar mandalas todas as manhãs. Seus primeiros desenhos eram somente desenhos circulares e 
ele não compreendia seus significados. Porém, dois anos depois observou que havia um padrão em suas mandalas e caso estivesse em conflito desenhava uma mandala alterada. Hoje em dia a mandala é usada na psicologia junguiana e transpessoal e por terapeutas que trabalham com desenvolvimento pessoal.A mandala trabalha a pessoa nos aspectos: físico, emocional e energético. No aspecto físico promove bem-estar, relaxamento e previne o estresse. Emocionalmente, as mandalas pessoais podem trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois o trabalho com mandalas sinaliza eventos que aconteceram, os que estão ocorrendo e os quer estão para acontecer. Quando se desenha mandalas pessoais terapeuticamente é comum acontecer de surgirem memórias passadas que são colocadas no desenho sob forma de impressões sutis, que só será percebida por quem souber fazer a leitura do que está sendo sinalizado pelo inconsciente de quem está desenhando. A leitura d
essas impressões se faz por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos, das marcas e vários outros aspectos que podem surgir quando se faz uma mandala pessoal.Qualquer pessoa pode se trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho mesmo. Se optar por trabalhar-se sozinho, a pessoa pode colorir mandalas ou desenhar mandalas pessoais, geométricas ou mistas. Também, pode meditar com uma mandala que lhe seja atraente ou que o instigue alguma coisa. É um trabalho simples, mas ao mesmo tempo profundo, pois as mandalas vão colocando, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontrava fora de lugar Quanto a isso Jung diz que “a mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora”. Ainda energeticamente a mandala pode levar a pessoa a contatos com dimensões superiores e ao encontro de um caminho espiritual. Por isso a mandala foi e ainda é muito utilizada, na meditação e para o desenvolvimento e ampliação da consciência”. (Por Antonietta Graziano Forcione)


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